Quarta feira, 2 de novembro de 2011
Ana,
bom dia, minha querida. Como vai você? Hoje é dia dos mortos. Você morreu em nós dois e isso dói. Dói.
Lembro do dia que você disse que nunca ia me deixar, mesmo que morresse, estaria sempre comigo. Ana, concordemos que você não me deixou, não por inteiro. Você ainda mora no meu peito, na minha cabeça, no meu nariz. Só não mora mais nas minhas mãos. Eu nem sei se você já morou um dia, meu bem.
Não estou querendo ser um cara obsessivo, Ana, não. Mas gostaria de ter você morando aqui, ainda. Vivendo aqui, ainda. Em mim, sabe?
Estou com saudades da sua vivência, Ana.
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